TEATRO
03 — 14 FEVEREIRO
Corre, Bebé!
de Ary Zara e Gaya de Medeiros
Antes de subir ao nosso palco, a peça “Corre, Corre Bebé”, de Ary Zara e Gaya de Medeiros, estará em residência artística no Teatro Viriato. Projeto vencedor da 7.ª edição da Bolsa Amélia Rey Colaço, este espetáculo apresenta um conjunto de reflexões sobre os conflitos da parentalidade.
Um casal de pessoas trans, situadas num cenário pós-apocalíptico, pensa sobre o que pode ser gerar bebés nesse contexto. Expectativas, problemas conjunturais e inseguranças são abordados de forma poética e desenhando os receios que podem surgir ao acompanhar o desenvolvimento de uma nova pessoa num futuro incerto. Esta peça conta com coprodução do Teatro Nacional D. Maria II, O Espaço do Tempo, Centro Cultural Vila Flor e Teatro Viriato. A residência culmina com a apresentação da peça no dia 04 de julho de 2025 no Teatro Viriato.
TEATRO
20 — 22 FEVEREIRO
Oz ou a Estrada?
Criação e dramaturgia Rafa Jacinto e Roberto Terra, a partir de “O Maravilhoso Feiticeiro de Oz”, de L. Frank Baum
Companhia Ardemente
Inspirada pelo clássico “O Maravilhoso Feiticeiro de Oz,” a companhia Ardemente irá estrear no Teatro Viriato uma adaptação desta obra voltada para o público jovem. A obra, e principalmente o filme de 1939, constituem um marco na história queer e os temas de autodescoberta, aceitação da diferença e exploração da identidade ressoam entre a comunidade LGBTQIA+ de todo o mundo. E é neste sentido que Rafa Jacinto e Roberto Terra exploram estas matérias para trazer à cena uma nova adaptação deste clássico, num paralelo com o percurso de crescimento na adolescência. Nesta residência, que serve de espaço e apoio à criação da peça, a companhia irá fazer uma leitura pública de excertos da obra no dia 22 de fevereiro, às 16h30. Um momento aberto a todo o público.
DANÇA
12 — 16 MAIO
Práticas da dança japonesa Butoh
Ana Rita Teodoro e Dançando com a Diferença
Nesta residência, Ana Rita Teodoro pretende partilhar com o grupo da Dançando com a Diferença as motivações e práticas da dança japonesa Butoh, que lhe foram transmitidas pelo professor Yoshito Ohno. Serão exploradas as práticas que fazem a dança emergir a partir da relação com determinados objetos, usando a ideia de que eles podem ensinar-nos ou motivar uma dança a acontecer.
DANÇA
02 — 06 JUNHO
hOLD
de São Castro e Teresa Alves da Silva
PLAY FALSE | associação cultural
Nesta nova criação da PLAY FALSE | associação cultural, intitulada “hOLD”, São Castro e Teresa Alves da Silva exploram questões em torno do envelhecimento como fenómeno universal, que abrange dimensões físicas, psicológicas, sociais e culturais. Partindo da vivência das duas bailarinas-intérpretes, próximas dos 50 anos, a peça reflete sobre a consciência de uma transição que acontece significativamente no corpo. Inspirada por pensadores como Cícero, Hermann Hesse, Yvonne Rainer e Simone de Beauvoir, esta criação investiga o envelhecimento não apenas como fenómeno biológico, mas como construção social com implicações éticas e existenciais. O Teatro Viriato acolhe este processo de investigação e de criação em junho, e receberá a apresentação do espetáculo em outubro. Ainda no âmbito desta residência, as artistas desenvolvem uma oficina aberta ao público, no dia 06 de junho.
TEATRO
26 — 28 JUNHO
Justiça Cega
de Sara de Castro
A partir da tragédia “Medeia”, do mito de “La Llorona” e de um caso judicial português de filicídio, Sara de Castro encontra-se a desenvolver o espetáculo “Justiça Cega”, que propõe o questionamento da naturalização de um julgamento através do exercício da atribuição do seu “lugar de fala” a estas três arguidas, possibilitando uma reinvenção das suas narrativas à luz dos seus contextos. No âmbito desta residência, Sara de Castro e Ana Pais desenvolvem uma oficina aberta ao público. Este espectáculo será apresentado no Teatro Viriato, em 2026.
TEATRO
30 JUNHO — 04 JULHO
Prometo-me Moderna
de Alice Azevedo
Inspirada em “Frankenstein”, de Mary Shelley, Alice Azevedo usa a monstruosidade como metáfora para a representação trans na cultura ocidental, questionando estereótipos de identidade e alteridade numa exploração contemporânea das questões de género.
DANÇA E TEATRO
14 — 18 JULHO
Manual para Grandes e Pequenas Fugas
Amaya Galeote e Dançando com a Diferença
Amaya Galeote bailarina, diretora e coreógrafa, formada em História da Arte pela Universidade Complutense de Madrid, trabalhará durante uma semana com o núcleo da Dançando com a Diferença - Viseu, proporcionando um espaço para a investigação em dança e teatro.
A residência culmina com uma oficina aberta ao público interessado em processos de criação coletiva, fomentando assim a prática inclusiva e acessível.
TEATRO
21 — 25 JULHO
A Caminho de Mim
de Rita Cabaço
Baseado na peça “Caminho do Céu”, de Juan Mayorga, este projeto foca-se nas memórias traumáticas de um ex-delegado da Cruz Vermelha. A obra, em coprodução com o Teatro Viriato, envolve a comunidade de Viseu em sessões colaborativas ao longo do ano. De 21 a 25 de julho, Rita Cabaço estará em residência artística, que contempla também uma oficina com diferentes públicos.