O que fica do que passa é sempre uma sensação. Tanto evoca memórias, como se manifesta na projeção das nossas imagens e ideias no que vemos.
Esta peça é o resultado de um processo artístico orientado pela e para a sensibilidade e intuição. Os criadores procuram neste trabalho uma dança que dá a ver para além do movimento concreto e que procura ecoar em múltiplas vias. Em palco convocam-se impressões momentâneas e de forma transversal estabelecem-se relações subtis entre perceção, visão, projeção, imaginário e tempo. A aventura é sentir. Dar-se a possibilidade de ter, por momentos, um olho que sente.
Criação, interpretação, luz, sonoplastia, figurinos e espaço cénico Teresa Silva e Filipe Pereira
Aconselhamento dramatúrgico Rita Natálio
Direção técnica Carlos Ramos Música excerto de “Prelude à l’après-midi d’un faune”, de Claude Debussy
Residências artísticas O Espaço do Tempo, Residências ON/OFF (Guimarães 2012), Alkantara, Ponto de Encontro (Casa Municipal da Juventude, C.M. Almada), Centro Cultural do Cartaxo, O Rumo do Fumo, Atelier Re.al, Auditório Municipal Augusto Cabrita.EIRA/Teatro da Voz
Coprodução Festival Materiais Diversos e Fundação Calouste Gulbenkian
© Joana Patita