Criada em 1995, a Companhia Paulo Ribeiro é uma companhia portuguesa de dança contemporânea, com um repertório próprio de peças ora criadas e dirigidas por Paulo Ribeiro, seu homónimo, fundador e um dos coreógrafos que esteve na origem do movimento artístico intitulado Nova Dança Portuguesa; ora por outros criadores convidados. Estrutura residente no Teatro Viriato (Viseu, Portugal) desde 1998, é a partir daí que desenvolve a sua atividade de pesquisa, de criação, de produção e de difusão; assim como de formação. Atualmente, a Companhia Paulo Ribeiro é dirigida pelos coreógrafos e bailarinos António Cabrita e São Castro.
A par da implementação do projeto artístico do Teatro Viriato em 1998; em 2005, a Companhia Paulo Ribeiro foi também responsável pela criação da escola de dan-ça Lugar Presente - um projeto pedagógico, sediado também em Viseu, que inclui cursos e aulas regulares de dança e de teatro para adultos, jovens e crianças, nomeadamente, no âm-bito do Ensino Artístico especializado.
Com um repertório de mais de 30 produções, a Companhia Paulo Ribeiro assumiu-se como uma das mais reconhecidas companhias de dança contemporânea portuguesas, apresentando-se regularmente nas principais salas de espetáculo nacionais, bem como por toda a Europa, Brasil e Estados Unidos da América; tendo arrecadado vários prémios nacionais e internacionais.
Além da criação, difusão e formação, a Companhia Paulo Ribeiro tem promovido a edição. Em 2005 foi lançado o livro “Corpo de Cordas”, da autoria de Cláudia Galhós, uma edição comemorativa dos 10 anos de existência da Companhia; e em 2015 foi a vez de “Uma Coisa Concreta”, um livro coordenado por Tiago Bartolomeu Costa, que reúne um conjunto de textos de Isabel Lucas, Luísa Roubaud, Maria de Assis, Mónica Guerreiro e Paula Varanda.
Em 2016, depois da nomeação de Paulo Ribeiro pelo Ministério da Cultura para a direção artística da Companhia Nacional de Bai-lado; a Companhia Paulo Ribeiro passou a ter como diretores artísticos os coreógrafos e bailarinos António Cabrita e São Castro. Profundos conhecedores do percurso e da lingua-gem coreográfica de Paulo Ribeiro e com os quais o coreógrafo se identifica artisticamente, António Cabrita e São Castro representam uma nova gera-ção de criadores portugueses que se têm afirmado no panorama da dança contemporânea.