2013 | ||
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Programa janeiro/março 2013
Estou a escrever este texto antes do famoso 21 de Dezembro de 2012. Para uns representa o anunciado fim do mundo, para outros pode ser o início de um mundo melhor ou simplesmente a prossecução com dignidade daquilo que têm vindo a fazer ao longo dos anos. Para nós, em Portugal, como não podia deixar de ser, é mais uma incógnita... uma incógnita em relação ao nosso futuro e, sobretudo, no que concerne ao nosso futuro cultural. Por mais longevidade que tenha, e resiliência, parece condenado ao lugar do sonho que não consegue sair de um espaço fechado onde só entra a luz pela frincha de uma janel... |
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Programa abril/julho 2013
A Primavera surge sempre como um tempo de libertação. Parece que saímos de uma zona de sombra e avançamos para a claridade. É um tempo globalmente propício e nós, claro está, afinamos com a força da natureza.Vem aí uma programação ainda mais interveniente e responsável, em consonância com a propalada crise da conjuntura actual e com a revitalização que a dinâmica cultural pressupõe. Pela frente temos longevidade e, finalmente, a concretização de um projecto que idealizei em 2007: o Viseu a... que agora pode acontecer, com o financiamento do QREN e da Comunidade Intermunicipal da Região Dão Laf... |
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Programa setembro/dezembro 2013
De Setembro a Dezembro a nossa programação será ou terá como mote a consequência. O teatro, a dança e a música terão uma representação das mais consequentes de que há memória, não só pela dimensão dos projectos, como, sobretudo, pela energia que transportam. É o Outono da urgência emergente, de propostas de novas linguagens com consequência para o presente e para o futuro, é um momento inédito porque jamais programamos com uma plataforma tão alargada de estreias. É a consequência de termos um público mais curioso, mais crítico e, sobretudo, mais exigente no que respeita à diversidade do olhar.... |
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2012 | ||
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Programa janeiro/março 2012
Que estrondo, que estranho, de repente, tudo parece desmoronar-se.Fomos ou estamos a ser assolados por uma epidemia material. O capital não é concreto, mas sim uma coisa abstracta, imaterial, que põe e dispõe na soberania dos Estados. Estamos a chegar ao grau zero da personalidade e da autonomia, dando lugar a uma espécie de comportamento acéfalo global em que o indivíduo não é mais do que um número. Exactamente a antítese do nosso imaterial que procura dignificar e elevar a condição humana. Por ironia, a ausência de matéria é nuclear no actual contexto social; dando lugar a um conceito de ima... |
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